domingo, 22 de julho de 2012

MENSAGEM BÍBLICA: A PRÁTICA DO FRUTO DO ESPÍRITO - PARTE 2

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O fruto do Espírito se manifesta para a santificação (Romanos 6.22). O crente regenerado pelo Espírito Santo deve originar fruto que dignifique e reflita o caráter moral de Cristo.

Os frutos não aparecem do nada. O princípio da frutificação encontra-se em Gênesis 1.11. Note que cada planta e árvore deviam produzir fruto segundo a sua espécie. A frutificação espiritual segue a mesma regra.

Espécie, no original, designa “especificação” ou “ordem”, portanto, a qualidade do fruto aponta para o caráter de sua árvore (Gênesis 1.12/ Mateus 7.17,18).

Em algumas passagens da Bíblia o cristão é sempre comparado a uma árvore. Da mesma forma que a árvore é conhecida pelos seus frutos, assim é com todo cristão.

O cristão que se guarda das más companhias e procura pautar a sua vida pela Palavra de Deus é comparado a uma árvore plantada junto a ribeiros de águas, que no tempo próprio produz bons frutos.

“Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido” (Salmos 1.3).

“Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto” (Jeremias 17.8).

É interessante que se observem alguns fatos que acontecem antes que os frutos apareçam.

Para uma árvore chegar a frutificar ela precisa de certos cuidados: não lhe faltar água, boa terra, adubo, poda e limpeza. Ela passa por um processo e assim vai crescendo até que chegue à condição de frutificar.

As raízes precisam estar firmadas para sugar o alimento e a água, necessários ao crescimento.

Da mesma forma o cristão necessita ter suas raízes firmadas na Palavra de Deus, que é a fonte de onde extrai o alimento e a água para manter-se.

Como a árvore que conserva abundante as suas folhas e sempre verdes, assim é o crente. Depois das folhas surgem as flores. Essas embelezam e perfumam o ambiente.

O cristão é assim como uma árvore florida. Aonde ele chega, o ambiente se modifica. Suas palavras, seus gestos e atitudes, suas ações transmitem paz e alegria. Deixa transparecer calma e equilíbrio.

Se a árvore não floresce, não produz frutos (João 15.6).

O verdadeiro cristão é aquele que cumpre com fidelidade os preceitos bíblicos em sua vida diária. Vida cristã só é válida se estiver baseada na Bíblia, a Palavra de Deus, e sem isso, não há como haver crescimento espiritual sadio.

Para que o fruto seja gerado, é necessário que haja uma relação de interdependência entre o tronco e seus ramos.

Num de Seus últimos ensinamentos aos discípulos, Jesus discorreu sobre a importância da frutificação espiritual.

No texto de João 15.1-10, Jesus se apresenta como a Videira Verdadeira e Seus discípulos os ramos, utilizando-se de uma simbologia já existente no Antigo Testamento, onde a árvore representa o homem (Juízes 9.7-15/ Jó 14.7-9/ Salmos 1.3; 92.12-15), e a vinha, Israel (Isaías 5.1-7/ Jeremias 2.21/ Oséias 10.1).

O Mestre fez uma analogia da videira e seus ramos com Ele e o crente, para ensinar que este precisa dAquele, a fim de tornar-se semelhante a Ele.

Para uma árvore chegar a frutificar ela precisa de certos cuidados: não lhe faltar água, boa terra, adubo, poda e limpeza. Ela passa por um processo e assim vai crescendo até que chegue à condição de frutificar.

Jesus disse que todo ramo que, estando nEle, não der fruto, é cortado (João 15.2,6/ confere: Mateus 3.10; 7.15-20; 21.43/ Lucas 3.8,9).

Todo o que der fruto, Ele limpa para que produza mais fruto (João 15.2,4,5,8).

Jesus espera que Seus servos se proponham a produzir bons frutos. Significa que todo bom fruto produzido trará benefícios para a vida eterna (2 Coríntios 5.10/ Filipenses 1.10,11).

Isso inclui o ganhar almas (Mateus 9.36-38/ João 4.35,36). O crente não foi chamado para viver ocioso, vazio ou desocupado. Também não foi salvo para se acomodar e sentir-se satisfeito com a salvação e as bênçãos recebidas vivendo egoisticamente. Jesus declarou o propósito para o qual cada crente foi chamado: “para que vades e deis fruto” (João 15.16/ confere: Mateus 13.23/ Colossenses 1.3-6,9,10).

Portanto, os frutos são as ações, as atitudes praticadas pelos cristãos como produto de uma vida santa de fé, de comunhão com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo.

Da mesma forma que a árvore é conhecida pelos seus frutos, assim é com todo cristão.

Toda árvore boa se dá bom fruto, todo homem bom do bom tesouro tira o bem, assim todo cristão é conhecido pelos seus frutos (Mateus 7.20; 12.33-37/ Lucas 6.43-45/ Romanos 1.13/ Hebreus 12.10,11).

A qualidade e a quantidade do fruto espiritual produzido pelo crente são proporcional à sua plena dependência do Espírito Santo (Colossenses 1.9,10).

O fruto do Espírito é a obra espontânea do Espírito Santo dentro de nós, ou melhor, é o crescimento gradual da vida e natureza de Jesus Cristo no crente.

Mediante o Espírito Santo, o caráter de Jesus pode ser contemplado em você no trabalho, na rua, na igreja, no lar, na escola, no lazer, etc.

Este modo de viver santo e honesto realiza-se no crente á proporção que o Espírito Santo controla e influencia sua vida.

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