domingo, 22 de julho de 2012

MENSAGEM BÍBLICA: FRUTO DO ESPÍRITO - BONDADE

Bondade

A bondade é a prática ou expressão da benignidade, fazer o que é bom. Inclui servir aos outros e ser generoso.

Pode ser afável e forte, mas também implica repreensão e disciplina com a finalidade de conduzir ao arrependimento e ao perdão.

Bondade denota serviço ou ministério em favor do próximo, um espírito de generosidade colocado em prática, concernente a servir e a doar (Romanos 15.14/ 2 Tessalonicenses 1.11).

É o resultado natural da benignidade, a manifestação da ternura, compaixão e brandura.

A benignidade é o sentimento que nos destaca, ao passo que a bondade é a atitude que nos destaca.

Se entendermos que benignidade é uma qualidade, bondade é a prática de um coração benigno.

Quando os frutos da bondade e da benignidade são desenvolvidos em nós, contemplamos as pessoas com o olhar divino e alcançamo-las através do amor de Deus manifestado em nós.

Nosso serviço é conduzir as pessoas a conhecer Jesus Cristo como seu Salvador pessoal e atender às necessidades que porventura possam ter. Isso implica ser companheiro, oferecer hospitalidade, ajudar com os problemas, encorajar e, acima de tudo, demonstrar amor.

Deus é a Fonte da bondade, porque Ele é bom (1 Crônicas 16.34/ 2 Crônicas 5.13; 7.3/ Esdras 3.11/ Salmos 33.5; 100.5; 106.1; 107.1,8,15,21,31; 118.1; 136.1/ Jeremias 33.11/ Naum 1.7/ Marcos 10.17,18/ Romanos 2.4).

O Espírito Santo transmite essa virtude como um fruto, para que cada um, do bom tesouro do seu coração, possa tirar o bem (Lucas 6.45/ Efésios 5.9).

Barnabé foi cheio do Espírito Santo e, por isso, se tornou um homem bom (Atos 11.24).

Diante da eternidade será manifestado o fato de que Deus dá valor à bondade (Mateus 25.23).

O homem bom, que serve aos outros, é rico, embora lhe falte bens materiais. Certamente esta era a situação dos cristãos na igreja de Esmirna (Apocalipse 2.9) e nas igrejas da Macedônia (2 Coríntios 8.1-3).

Conforme está descrito no texto bíblico precedente, uma característica distintiva da bondade cristã é a generosidade (2 Coríntios 9.6-12).

Segundo a Bíblia, Deus abençoa os que ajudam os pobres e necessitados (Deuteronômio 15.10,11).

Os dízimos e as ofertas do crente são um modo de reconhecermos a Soberania de Deus sobre nossa vida e bens, inclusive o dinheiro. A entrega dos dízimos e ofertas demonstra o que está em nosso coração, ou seja, desprendimento das coisas temporais (Mateus 6.19-21).

Devemos tratar os outros da mesma maneira que Deus nos trata, com misericórdia e graça (Colossenses 3.12,13/ Efésios 4.32).

Os cristãos não devem ser pessoas avarentas, que perdem a capacidade de ser generosas e dar mais do que uma pessoa realmente merece (confere: Mateus 20.1-16).

Deus é generoso para conosco, assim, podemos ser generosos para com os outros.

Estar em Cristo exige que sejamos pessoas boas, tenhamos intenções boas e pratiquemos boas obras. Não praticamos boas obras para ser salvos, e sim por já ser salvos.

A salvação é adquirida mediante a fé no sacrifício vicário de Cristo, e não por causa de nossa bondade e santidade (Efésios 2.8).

Contudo, como cristãos, devemos refletir o caráter de Cristo através da manifestação do fruto do Espírito produzido em nós. Não somos salvos por meio das boas obras, mas, para praticá-las.

Por nossas boas ações somos identificados como filhos de Deus e Este é glorificado (2 Tessalonicenses 1.11,12).

Nossas boas obras devem ser feitas de forma a não chamar a atenção, para que não sejam feitas como para agradar aos homens, mas a Deus.

A discrição na realização das boas obras agrada a Deus, motivo pelo qual podemos esperar dEle a retribuição (Mateus 6.2-4).

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